Saiz considerou que embora o PP tenha anunciado formalmente recentemente a ruptura com o Vox nos governos de várias comunidades autônomas, na realidade mantém posições muito próximas daquela formação de extrema-direita, destacou a imprensa.
Não há meias medidas na reforma da Lei de Imigração, haja solidariedade ou não, não há outra opção, comentou o proprietário espanhol, em referência a uma reforma do artigo 35º para distribuir compulsoriamente cerca de seis mil menores sem tutela.
O Vox, conhecido pela sua posição frontal contra os migrantes, entrou em conflito com o PP sobre a questão da distribuição de crianças não acompanhadas, o que levou à dissolução de governos de coligação em várias comunidades autônomas.
Saiz reuniu-se este dia com representantes de várias destas comunidades para abordar a reforma do regulamento de imigração, contra a qual se manifestam Vox, Junts e Esquerra Republicana de Catalunya.
O responsável pela Inclusão, Segurança Social e Migrações sublinhou que a reforma se refere a três aspectos fundamentais: família, formação e emprego.
Em Fevereiro passado, o ministro indicou que a reforma pretendia acompanhar e ajudar nos procedimentos e aliviar a carga administrativa nesta gestão.
Por sua vez, o responsável pela pasta da Política Territorial, Angel Victor Torres, afirmou que se amanhã na votação do Congresso dos Deputados o PP se pronunciar contra a admissão da tramitação da lei de Imigração, seria contra o seu próprio governo nas Ilhas Canárias.
Torres explicou que naquela comunidade autônoma o PP tem um pacto governamental com a Coligação Canária.
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