De acordo com dados oficiais do Ministério do Turismo, entre janeiro e junho, 589.000 turistas chegaram ao país sul-americano, 16% a menos do que em 2023.
A Federação de Hotéis (Ahotec), citada pela mídia local, atribui a queda no número de viajantes à falta de segurança no território nacional, onde uma declaração de conflito armado interno está em vigor, uma medida sob a qual o governo do presidente Daniel Noboa está promovendo operações militares contra o crime organizado.
Na opinião da Ahotec, esse decreto afeta a imagem do destino e o fluxo de turistas estrangeiros e nacionais.
De acordo com os números apresentados, os Estados Unidos são o principal emissor, com 233.320 visitantes, ou 40% de todas as chegadas de estrangeiros, mas com uma queda de 9% em relação ao ano anterior. O fluxo de peruanos e alemães também caiu.
O chefe do setor, Niels Olsen, mencionou nesta terça-feira em uma entrevista ao canal Teleamazonas que, enquanto em janeiro, quando o conflito armado e o estado de emergência nacional foram declarados, houve uma queda de 25% no número de visitantes, em junho a queda foi de 8%.
O ministro também se referiu aos avisos emitidos por alguns governos aos seus cidadãos após a onda de violência no país, explicando que essas são questões técnicas e que não faz parte do escopo de seu portfólio pedir a outras nações que modifiquem esses avisos.
Para reduzir o impacto da insegurança, Olsen destacou as medidas destinadas a promover o Equador como destino, como a aprovação do Fundo de Promoção do Turismo, uma ferramenta que permite usar os recursos para aumentar a chegada de visitantes.
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