Montevidéu, 25 de jul (Prensa Latina) Romper o bloqueio com que os Estados Unidos pretendem subjugar Cuba e apoiar o seu povo são os objetivos de hoje da nova campanha de solidariedade com a ilha caribenha que começou no Uruguai.
Levar medicamentos e insumos médicos à maior das Antilhas são objetivos propostos por grupos como Crece desde la pie, o Coordenador de Apoio à Revolução Cubana, o Partido Comunista (PCU) e o Comitê Anti-imperialista Uruguaio de Solidariedade com Cuba e os povos do mundo
Os primeiros suprimentos da remessa humanitária foram recolhidos no município de Parque del Plata, no departamento de Canelones, com a assistência do prefeito Marcelo Metediera e amigos de Cuba.
Entre eles Nicolás Pons, do Coordenador de Apoio à Revolução Cubana, que é concretizada pela central sindical unitária PIT-CNT, com histórias para contar em passagens de ajuda e acompanhamento à maior das Antilhas.
Pons marcou a data escolhida para iniciar uma nova cruzada de encorajamento aos cubanos.
No Parque del Plata foi comemorado o 71º aniversário do Dia da Rebelião Nacional de Cuba, evento que celebra os ataques, há 71 anos, aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, sob o comando de Fidel Castro.
Pons explicou que já começaram os preparativos organizacionais para uma nova brigada de solidariedade uruguaia, encarregada de transferir a ajuda médica para a ilha em janeiro próximo.
O Secretário de Organização do Partido Comunista do Uruguai, Guillermo Rehermann, recordou à noite os vínculos históricos entre esta organização política e a Revolução Cubana.
Em seu discurso denunciou a guerra cultural e subversiva promovida pelos Estados Unidos contra o país caribenho, cuja Revolução a PCU considera o acontecimento mais importante da América Latina após o processo de independência.
No encerramento do evento, no qual se apresentaram cantores de ambos os países, o embaixador cubano, Zulan Popa, evocou José Martí como o fio condutor da “relação carinhosa” entre sua pátria e o Uruguai.
O diplomata qualificou de criminoso o bloqueio que o governo dos EUA reforçou quando Cuba enfrentou a pandemia de Covid-19.
A ideia é vender a ideia de que o bloqueio não existe, mas impacta o dia a dia dos cubanos e atrapalha seus esforços de desenvolvimento, observou.
Ele disse que os Estados Unidos mantêm seu país na lista de patrocinadores do terrorismo, uma configuração para justificar punições adicionais e cerco financeiro.
Nessas condições, Cuba resiste e conta com o apoio internacional, disse Popa, em linha com a mensagem entregue no encontro pelo presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos, Fernando González.
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