De acordo com a EFE, Torres acredita que a reforma, em especial as mudanças no artigo 35, seria a crônica de uma morte anunciada.
Na última terça-feira, fracassou a tentativa de aprovar no Congresso dos Deputados a emenda mencionada acima, que tornaria obrigatório o atendimento de cerca de cinco mil menores imigrantes em outras áreas do país, a fim de aliviar o fardo das regiões sobrecarregadas pela chegada de estrangeiros.
Para o referido ministro espanhol, um horizonte complicado está se abrindo, após a tentativa fracassada de obter a reforma da lei sobre estrangeiros, que pretendia resolver o problema das ilhas atlânticas das Ilhas Canárias, onde chegam muitos imigrantes.
No primeiro semestre do ano, a Espanha recebeu mais de 26.500 imigrantes ilegais através das Ilhas Canárias e das cidades norte-africanas de Ceuta e Melilla, o que representa o dobro do número do ano anterior. Setenta e cinco por cento desse número chegou pelas Ilhas Canárias.
De acordo com Torres, a aprovação por decreto da reforma, conforme exigido pelo governo das Canárias, exigiria a confirmação em 30 dias no Congresso, onde a situação permanece a mesma e o resultado seria quase o mesmo, disse ele.
O Partido Popular, de oposição, embora tenha anunciado oficialmente o rompimento de sua coalizão com o partido de extrema direita e xenófobo Vox em várias comunidades autônomas, rejeita a reforma da lei sobre estrangeiros juntamente com esse grupo, o Junts e a Esquerra Republicana de Catalunya.
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