Valparaíso, Chile, 26 jul (Prensa Latina) Amigos chilenos de Cuba comemoraram hoje na cidade de Valparaíso o aniversário do assalto ao quartel Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, acontecimento considerado um marco na história da América Latina.

A atividade, realizada na sede do Partido Comunista do Chile (PCC), na cidade portuária, foi organizada pela Zona V Costa-Valparaíso do Movimento de Solidariedade com a nação caribenha.

O feito ocorrido há 71 anos nos permitiu acumular forças para alcançar o triunfo da Revolução em 1959, processo que na América Latina estabeleceu um guia, disse a vereadora Alicia Zúñiga no evento.

Cuba, de praticamente uma colônia, deu um passo firme rumo à sua soberania, algo que o imperialismo norte-americano nunca perdoou, disse o responsável em nome da Zona V.

É evidente, acrescentou, que a solidariedade que a nação caribenha manifestou desde os primeiros dias para com outros povos na sua luta pela independência é também a razão pela qual os Estados Unidos impuseram e reforçaram o criminoso bloqueio econômico, comercial e financeiro.

“Hoje estamos aqui porque acreditamos que é hora de aumentar o apoio a Cuba, de retribuir a quem deu tudo, a quem fez da solidariedade um modo de vida”, disse Zúñiga.

Por sua vez, Fabián Aguilera, em nome do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil Daniel López Jara, afirmou que este sindicato não poderia estar ausente da comemoração do feito de Moncada.

A Ilha é, e sempre foi, uma luz para as pessoas que ainda estão sob o jugo do imperialismo e da sua expressão mais cruel, o fascismo, observou Aguilera.

Durante a comemoração foram lidas mensagens de saudação dos deputados Boris Barrera e María Candelaria Acevedo, ambos do PCC.

Barrera, presidente do Grupo Interparlamentar Chileno-Cubano, lembrou que o assalto ao Quartel Moncada e Carlos Manuel de Céspedes não foi apenas um ato de resistência e bravura, mas também uma declaração de princípios.

Os homens e mulheres que participaram nesta ação, afirmou, fizeram-no em nome da justiça social, da igualdade e da liberdade.

A convidada dos organizadores, a jornalista cubana Carmen Esquivel relembrou as palavras do líder histórico da Revolução, Fidel Castro, quando disse que o 26 de julho foi o pequeno motor que acendeu o grande motor.

O correspondente da Prensa Latina agradeceu as inúmeras manifestações de solidariedade do povo chileno para com seu país, materializadas com o envio de medicamentos, insumos, alimentos e outros itens, bem como a campanha Um grão de amor por Cuba desenvolvida de Arica a Punta Arenas .

Em mensagem enviada ao evento, o Comitê Chileno de Solidariedade com a Palestina lembrou que em 26 de julho de 1953 teve início um processo revolucionário que foi e é uma inspiração para as lutas de todos os povos do mundo.

Para os palestinos, acrescentou, esta data adquiriu especial relevância pela solidariedade internacionalista que sempre recebeu de Cuba.

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