Nadal, surpreendente portador da penúltima seção da tocha olímpica na cerimônia de abertura do evento, enfrentará ninguém menos que o sérvio Novak Djokovic nesta segunda-feira, na segunda rodada do torneio individual.
O mesmo cenário mítico em que se viram muitas vezes, o campo de Roland Garros, onde, ainda a recuperar de uma lesão, o balcânico foi ver o espanhol.
Nadal, aos 38 anos, aproxima-se do fim da carreira, embora resista e sem dúvida, hoje será combativo como sempre contra o seu arquirrival.
O maiorquino tem 22 Grand Slams na carreira, Djokovic 24 e disputará a 60ª partida. Alternaram o número um do ranking ATP e nesta ocasião o canhoto hispânico chega logo após vencer com mais angústia do que o esperado contra o húngaro Marton Fucsovics, 6-1, 4-6 e 6-4.
Se perder para Djokovic ainda poderá buscar a medalha olímpica nas duplas, aparentemente com o ascendente Carlos Alcaraz, novo titular em Wimbledon e em Roland Garros este ano.
Enquanto isso, Andy Murray também teve problemas para salvar cinco match points em duplas com seu parceiro Dan Evans e vencer por 2-6, 7-6 (5), 11-9 sobre os japoneses Taro Daniel e Kei Nishikori.
Feliz por continuar sua carreira nos Jogos Olímpicos, Murray ficou entusiasmado com o sucesso que descreveu como o melhor de sua carreira. De qualquer forma, ele se despedirá dos esportes ativos após o evento de Paris.
Natural de Glasgow, na Escócia, ele passou 41 semanas como número um do ranking mundial em 2016, foi campeão olímpico em Londres 2012 e no Rio de Janeiro 2016, e venceu Wimbledon duas vezes e o Aberto dos Estados Unidos uma vez.
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