De acordo com a porta-voz Hua Chunying, o tema desta edição é “Trabalhando juntos para promover a modernização e construir uma comunidade China-África de alto nível com um futuro compartilhado”.
O Focac foi criado em 2000 como uma plataforma para fortalecer as relações entre as duas partes e, desde o início, tem sido palco de importantes anúncios chineses sobre o financiamento de projetos na África.
Em seus primeiros dias, o foco principal era o comércio e, na primeira conferência ministerial em 2000, Beijing se comprometeu a aumentar as importações do continente africano.
Na segunda edição, em 2003, realizada em Adis Abeba, a China anunciou o tratamento de tarifa zero para alguns produtos dos países menos desenvolvidos da África.
Após 2006, houve uma expansão significativa na cooperação econômica que incluiu ajuda externa, investimento direto e financiamento do desenvolvimento.
Na cúpula daquele ano em Beijing, o então presidente Hu Jintao prometeu cinco bilhões de dólares em empréstimos preferenciais e lançou o Fundo de Desenvolvimento China-África para impulsionar os investimentos do gigante asiático.
A partir de 2015, o Focac evoluiu para incluir parcerias políticas e de segurança, com foco na “Comunidade de Destino Comum China-África”.
Durante a cúpula de 2018 em Beijing, que contou com a presença de 50 líderes africanos, o presidente chinês Xi Jinping anunciou um fundo adicional de US$ 60 bilhões para a África, ao mesmo tempo em que pediu cooperação política e investimento em infraestrutura.
Essa reunião foi notável por sua exploração de caminhos de desenvolvimento alternativos aos promovidos pelo Ocidente.
Dentro da estrutura do Focac, ambas as partes realizam iniciativas de colaboração, como fóruns de cooperação sobre saúde, mídia e redução da pobreza, além de programas de treinamento para líderes africanos.
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