O Ministério dos Transportes indicou que a medida entrará em vigor no dia 31 de julho, às 20h (horário local), e se baseia na defesa da soberania e da segurança nacionais porque esses países estão “abertamente comprometidos com os postulados ideológicos do fascismo internacional”.
A decisão também foi tomada com base nos “princípios de soberania total e na presunção do uso da aviação civil para fins não compatíveis com os princípios de segurança”, disse ele. Além disso, alertou sobre ações legais em apoio às decisões políticas do estado.
O Panamá, a República Dominicana, juntamente com a Argentina, Equador, Chile, Costa Rica, Guatemala, Paraguai, Peru e Uruguai, em um comunicado, “expressaram sua profunda preocupação com a condução das eleições presidenciais” e “exigiram uma revisão completa dos resultados com a presença de observadores eleitorais independentes”.
O Panamá chegou a suspender as relações bilaterais com a Venezuela e anunciou a retirada do pessoal diplomático do país, embora pretenda manter os laços em nível consular.
O Equador planeja convocar o Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos para analisar a situação na República Bolivariana após a votação, enquanto a Argentina disse que não reconheceria a vitória de Maduro.
Os EUA não ficaram muito atrás, com o Secretário de Estado Antony Blinken pedindo uma contagem “de maneira justa e transparente” e ameaçando que “a comunidade internacional está observando isso de perto e responderá de acordo”.
A Venezuela também reagiu com a retirada imediata de todo o pessoal diplomático da Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai.
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