Em um vídeo publicado nas redes sociais, o ministro das Relações Exteriores, Luis Gilberto Murillo, disse que, sob instruções precisas do presidente Gustavo Petro, o processo eleitoral na nação vizinha foi monitorado, sempre com respeito à sua autonomia, disse ele, e que houve contatos com todos os envolvidos na votação do último domingo.
Em outro ponto de sua mensagem, ele pediu às autoridades venezuelanas que mantivessem o diálogo entre as partes e evitassem a violência nas ruas para chegar a um acordo.
Ele disse que é necessário conhecer todos os resultados finais e que eles devem ser auditados, pois, segundo ele, é extremamente importante esclarecer quaisquer dúvidas sobre os resultados.
Em outro comunicado emitido ontem, o governo colombiano instou hoje o povo venezuelano, seus líderes e autoridades a rejeitar a violência, preservar a paz e priorizar o diálogo transparente e as garantias para todos os setores na busca de acordos institucionais e democráticos.
No início do dia, o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou a prisão de 749 pessoas ligadas aos atos de vandalismo e terrorismo ocorridos no dia anterior em Caracas e em outros estados do país, após a votação de 28 de julho, na qual o candidato do Gran Polo Patriótico, Nicolás Maduro, venceu.
O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela informou que o atual presidente obteve 51,20 porcento dos votos, enquanto o candidato da oposição, Edmundo González, obteve 44,2 porcento.
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