A agência oficial de notícias Wafa detalhou que a bandeira foi hasteada esta quarta-feira em sinal de luto pela morte da principal figura do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).
Anteriormente, numa breve declaração, Abbas descreveu o ataque como covarde e perigoso, ao mesmo tempo que apelou ao povo palestino para se unir e permanecer firme contra a agressão israelita.
O secretário do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina, Hussein Al-Sheikh, falou em termos semelhantes.
“Denunciamos e condenamos veementemente o assassinato”, escreveu o dirigente na sua conta na rede social X.
O Governo e o chefe do Conselho Nacional Palestino, Rawhi Fattouh, também denunciaram o incidente. Este ato criminoso covarde representa uma escalada perigosa que mergulhará a região numa espiral de violência, alertou Fattouh.
Por sua vez, o movimento governamental Fatah descreveu o acontecimento como um crime hediondo e covarde.
Enquanto isso, a Frente Popular para a Libertação da Palestina lamentou a morte de Haniyeh em Teerã, onde estavam de visita para assistir à posse ontem do presidente iraniano Masud Pezeshkian.
A organização de esquerda apelou aos países árabes e islâmicos para que se levantem para enfrentar “um inimigo criminoso que continua os seus crimes para inflamar a região e o mundo”.
Os Comitês de Resistência Popular pronunciaram-se em termos semelhantes, lamentando a morte.
A Jihad Islâmica garantiu que o assassinato não impedirá o povo palestino de continuar a luta contra Israel.
As facções palestinas anunciaram esta quarta-feira uma greve geral tanto na Faixa de Gaza como na Cisjordânia.
O ataque faz parte da política “de terrorismo de Estado sionista e da guerra de extermínio, destruição e assassinato que o seu Exército promove nos territórios ocupados”, sublinharam num comunicado conjunto.
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