“Dizemos à Venezuela, ao povo bolivariano e chavista, que eles não estão sozinhos em seu confronto com a propaganda caluniosa do império, a estratégia premeditada de semear dúvidas sobre os resultados eleitorais e suas ações infames”, destaca a declaração da presidência da UPEC.
Intitulado “Golpe comunicacional contra a Venezuela: tomar pela força o que não ganharam nas urnas”, o texto argumenta que, mais uma vez, foi desencadeada a campanha de assédio e manipulação da mídia contra a Venezuela.
Isso, segundo ele, com a cumplicidade do governo dos EUA e agora sob a subordinação da desqualificada María Corina Machado, com o objetivo de reeditar o fracassado golpe de Estado do Guaidodismo.
Ele diz que, usando uma série de recursos e truques de mídia, com a falsa acusação de fraude eleitoral, pretendem ignorar a vontade majoritária do povo venezuelano que votou livre e soberanamente pela continuidade do modelo nacional representado pela Revolução Bolivariana.
Isso, ele enfatiza, em um processo eleitoral seguro e transparente, com observação internacional, inclusive do Centro Carter e de um painel de especialistas das Nações Unidas.
Ele revela que o Departamento de Estado está liderando descaradamente as ações e pretende ampliar o círculo de países que se prestam à propaganda caluniosa e à interferência.
Busca unir seus aliados no mundo e montar uma política punitiva para castigar a economia venezuelana com sanções, justificar o roubo de seus bens e de seus ricos recursos petrolíferos e afogar em violência e sangue a vontade majoritária de continuidade que foi demonstrada nas urnas, afirma a UPEC.
Acrescenta que as notícias manipuladas e as mentiras são disseminadas significativamente nas redes sociais e na mídia poderosa que responde às grandes corporações e oligarcas da comunicação global e menciona como exemplo desse conluio a participação ativa do magnata do X, Elon Musk.
Eles agora estão tentando dar um golpe de misericórdia com uma campanha que vêm desenvolvendo passo a passo desde antes do importante dia cívico do último domingo, disse ele.
Ele enfatiza que a Venezuela não é o estado repressivo e criminoso que eles querem apresentar ao mundo, muito pelo contrário, e garante que o presidente eleito Nicolás Maduro pediu repetidamente o diálogo, prometendo inclusive que esse seria o primeiro passo caso ocorresse uma vitória eleitoral pela qual eles lutaram com firmeza e decoro.
Mas, denuncia, a oposição extremista já está praticando violência, pondo em risco a tranquilidade e a paz que o povo quer e votou.
A UPEC reafirma que “nós os acompanhamos nessa batalha pela verdade, de acordo com a vontade que emergiu do Colóquio Internacional Pátria, cuja terceira edição realizamos em Havana para nos articularmos contra os poderes mundiais totalitários de comunicação e manipulação, com a participação de uma importante delegação de irmãos e irmãs venezuelanos”.
Depois de exortar todas as forças e meios progressistas do planeta e todo ser humano honesto a derrotar essa vergonhosa conspiração, a presidência da UPEC pede que prevaleça a vontade majoritária e soberana do povo venezuelano expressa nas urnas.
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