A iniciativa, proposta pelo deputado independente Yamireliz Chong, da coligação vamos, tem como objetivo principal eliminar as barreiras que afetam os jovens, facilitando a sua integração tanto no setor privado como no público, de forma a promover o desenvolvimento integral deste segmento populacional.
Chong sustentou que o projeto responde a um problema identificado pelo Instituto Nacional de Estatística e Censo da Controladoria Geral da República, que indica que 54 por cento dos desempregados no Panamá são jovens, o que equivale a cerca de 84 mil pessoas.
Indicou que a proposta procura corrigir a falta de oportunidades de emprego para jovens recém-formados que, apesar de possuírem a qualificação adequada, não possuem a experiência exigida pelo mercado de trabalho atual.
Entre as medidas destacadas no documento, fica estabelecido que as instituições públicas e as empresas privadas com mais de 50 trabalhadores devem ter um mínimo de 4,0 por cento de jovens sem experiência, o que significa que, em cada 50 trabalhadores, deve haver um mínimo de dois funcionários com essa característica.
O deputado livremente nomeado indicou que esta política tem dado resultados em outras nações da região como a Colômbia, além de Itália, Espanha e Suécia, onde mais de 24 milhões de jovens foram beneficiados.
Os números oficiais indicam que no Panamá, entre maio de 2022 e agosto do ano passado, cerca de 25.662 jovens entre 15 e 29 anos encontraram emprego, 6.313 perderam-no e 84.569 procuraram emprego, mas sem resultados.
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