A ilha prevê um período chuvoso (1 de Julho a 30 de Novembro) com acumulação acima da média em todas as regiões e uma elevada probabilidade (80%) de impacto de furacão, obrigando-a a recorrer a medidas preventivas com vasta experiência nestas matérias.
Perante este cenário, o Estado-Maior da Defesa Civil Nacional (Emndc) indicou recentemente aumentar a preparação dos órgãos, das estruturas de gestão e da população; salientar a disponibilidade de sistemas de alerta preventivo, monitoramento de áreas inundadas em áreas baixas e mal drenadas.
Durante a última sessão de trabalho do Conselho de Ministros, o segundo chefe da Emndc, o primeiro coronel Luis Macareño, apontou a necessidade de aumentar a limpeza dos canais fluviais e a manutenção das obras de proteção contra cheias fluviais e costeiras.
Da mesma forma, insistiu na revisão do estado de certificação dos grupos geradores de emergência e no aumento da disponibilidade técnica, verificando as micro-barragens e adotando medidas para garantir o seu controle técnico.
Destacou ainda a manutenção dos sistemas de ligação à terra e proteção contra choques elétricos, medidas de proteção em instalações com motores elétricos, e ações que garantam a proteção dos recursos em grandes armazéns.
Macareño reviu os planos institucionais para garantir a recolha, armazenamento e distribuição da produção agrícola, da cesta básica e dos produtos químicos para tratamento de água.
A isto soma-se, disse, a garantia dos serviços primários de saúde e do sistema de vigilância epidemiológica, com atenção às doenças associadas ao período chuvoso.
Durante o mês de junho passado, mês com maior precipitação média histórica do ano, o saldo nacional atingiu 121%, no oeste choveu 154% da média regional, no centro 103 e no leste 107, detalha um relatório do site da Presidência e do Governo de Cuba.
jf/lld/cm