O presidente descreveu Borja como um duro congressista, candidato a prefeito de Cartagena, membro do Polo Democrático e construtor de sua campanha presidencial em 2022.

Junto com o chefe de Estado, outras figuras políticas expressaram seu pesar pela morte do líder trabalhista.

Um deles foi o senador Iván Cepeda, que escreveu no X que a vida de Borja foi dedicada à construção da paz, à defesa dos direitos dos trabalhadores e à formação de laços de unidade na sociedade colombiana.

Wilson Arias, também senador pelo Pacto Histórico, expressou sua consternação com o homem que descreveu como um bom amigo e lutador incansável que veio das fileiras do movimento sindical, um ex-congressista e um promotor ativo da paz total.

A senadora María José Pizarro disse que Borja fazia parte daquela geração de líderes sociais e políticos que deram o passo necessário para a unidade da esquerda e que toda a sua vida foi dedicada à conquista de um país melhor.

Da mesma forma, o Polo Democrático Alternativo lamentou a morte de um de seus membros.

Aqueles de nós que tiveram a honra de conhecê-lo sabem e sempre se lembrarão de sua coerência, sua luta pelos mais humildes, pelas causas sociais, pela paz e pelos direitos humanos”, escreveu o grupo político nas redes sociais.

Borja nasceu em 29 de agosto de 1952 em Cartagena, no norte do país. Foi negociador de paz no conflito armado na Colômbia, atuando como representante do setor sindical nas negociações entre o governo de Andrés Pastrana (1998-2002) e o Exército de Libertação Nacional nas conversações em Havana, Cuba.

Ele também foi presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores e manteve vínculos com a Central Unitária dos Trabalhadores (CUT) e a União Sindical Obrera da Indústria do Petróleo (USO). Ele também foi membro da Câmara dos Deputados entre 2002 e 2010.

npg/ifs/glmv