Paris, 7 ago (Prensa Latina) A façanha do lutador cubano Mijaín López de se tornar o único atleta a ganhar cinco medalhas de ouro em outros tantos Jogos Olímpicos impulsionou as apostas da América Latina em Paris 2024.
Por Fausto Triana, correspondente especial
A delegação cubana ficará muito feliz com sua primeira medalha de ouro, que na realidade recompensa a notável trajetória da maior ilha das Antilhas em sua história olímpica. Mais medalhas de ouro no wrestling e no boxe certamente virão.
Certamente, uma de suas maiores esperanças no pugilismo, Arlen Lopez, duas vezes medalhista olímpico de ouro, teve de se contentar com o bronze, enquanto outra de suas estrelas, Julio Cesar La Cruz, foi eliminado.
Nas últimas horas, as medalhas de prata conquistadas pelos equatorianos Glenda Morejón e Brian Daniel Pintado no revezamento misto da maratona de caminhada de 20 km foram as mais recentes. A metade do país do mundo acompanhou os espanhóis Maria Perez e Alvaro Martin, que completaram uma brilhante coleção de medalhas, após o Campeonato Mundial em Budapeste 2023 e o Campeonato Europeu em Berlim 2018.
Pintado, campeã olímpica individual em 20 km na semana anterior, conquistou sua segunda medalha de prata em Paris 2024.
O Brasil, que teve uma grande vitória no dia anterior com uma vitória por 4 a 2 sobre as campeãs de futebol feminino da Espanha, acelerou o passo nos últimos dias e tem duas medalhas de ouro, cinco de prata e seis de bronze, 13 no total. A equipe pode subir no quadro de medalhas graças ao bom desempenho em várias modalidades.
A ginasta Rebeca Andrade, com quatro medalhas, é uma das joias do gigante sul-americano. Ela ganhou a medalha de ouro no exercício de solo, derrotando a favorita, ninguém menos que Simone Biles, dos EUA.
Em 17º lugar por país, os brasileiros também se destacaram com o sucesso de Beatriz Souza no judô, na categoria acima de 78 kg; e as medalhas de prata de Caio Bonfi na caminhada de 20 km, do judoca William Lima na categoria -66 de judô; da própria Andrade no all-around e no salto; e da surfista Tatiana Weston-Webb.
O Chile vestiu o traje de gala e já tem uma medalha de ouro, conquistada por Francisca Crovetto no skeet do tiro esportivo, e uma de prata, conquistada por Yasmani Acosta em todos os pesos da luta greco-romana.
Outra beleza latino-americana nos Jogos Olímpicos foi a Guatemala, com Adriana Ruano ganhando o ouro no tiro ao prato e Jean Pierre Brol levando o bronze.
A Argentina, com uma medalha de ouro para José “Maligno” Torres no BMX freestyle, o México, com duas pratas e um bronze, a Colômbia, com uma prata, e a República Dominicana, com dois bronzes, completam a contagem de medalhas latino-americanas em Paris 2024.
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