Em contato telefônico com o chefe de Estado bolivariano, seu colega turco ficou satisfeito com “os relatórios recebidos dos observadores eleitorais, que participaram de todas as fases do processo eleitoral”, disse o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado.
Ele também apoiou as medidas tomadas (por Maduro) perante o Supremo Tribunal de Justiça, como o órgão constitucional que corroborará os resultados anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
No diálogo, o líder venezuelano explicou detalhadamente todas as ações realizadas pelos grupos que desrespeitam a institucionalidade, bem como o “desenvolvimento do golpe cibernético, fascista e criminoso que tenta desrespeitar a vontade do povo expressa nas eleições”.
A esse respeito, ele mencionou o desrespeito ao tribunal por parte do ex-candidato Edmundo González, que “se recusou a reconhecer a autoridade da Suprema Corte de Justiça” e do CNE.
A esse respeito, ele lembrou que se recusou a assinar o acordo de reconhecimento, que foi solicitado pelo Poder Eleitoral e assinado pela maioria dos candidatos antes do processo eleitoral de 28 de julho.
Erdoğan reconheceu o compromisso do governo bolivariano na luta pela causa palestina e reafirmou os laços de fraternidade e cooperação entre a Venezuela e a Turquia.
Ele também aproveitou a oportunidade “para convidar o presidente Nicolás Maduro Moros a fazer uma visita oficial ao seu país no menor tempo possível, a fim de continuar avançando nos projetos estratégicos entre as duas nações”, disse a nota oficial.
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