De acordo com o Ministério da Educação, a maioria das escolas ainda afetadas pelo apagão massivo está nas comunas de Lampa, na Região Metropolitana, e Requínoa, em O’Higgins.
O ministério disse que a suspensão das aulas na sexta-feira se aplicará às escolas públicas.
Os fortes ventos e a chuva associados ao fenômeno meteorológico que ocorreu na noite de quinta para sexta-feira da semana anterior causaram o tombamento de árvores e postes que deixaram um milhão de residências sem serviço.
A restauração tem sido muito lenta, o que gerou protestos entre a população e levou o governo a considerar a possibilidade de rescindir a concessão concedida à Enel, de propriedade italiana, além de anunciar sanções econômicas severas.
A estatal Compañía General de Electricidad de Chile disse que adiantará a indenização para as famílias afetadas pelos cortes de energia.
Também anunciou que responderá por medicamentos, alimentos ou eletrodomésticos perdidos na emergência.
Enquanto isso, Ítalo Bravo, prefeito do distrito de Pudahuel, na capital, um dos mais afetados pela situação, disse que sete dias após o evento ainda há pelo menos 20.000 moradores sem eletricidade.
arc/car/eam/bm