A atitude pessimista de Conille se deve à lentidão demonstrada pela comunidade internacional, que não deu expressão concreta à ideia da Missão de Apoio à Manutenção da Segurança no Haiti promovida no âmbito das Nações Unidas.
A ajuda está chegando muito lentamente e as pessoas estão impacientes”, enfatizou Conille.
Temos cerca de 103 policiais para cada 100 mil cidadãos, é óbvio que estamos com falta de pessoal, daí a importância de os parceiros e vizinhos do Haiti honrarem seus compromissos, disse Conille.
O povo haitiano é extremamente paciente, a equipe formada para a transição é muito frágil e se baseia na expectativa de que o apoio chegará em breve, disse o primeiro-ministro interino ao jornal digital Haiti Libre.
Os primeiros oficiais quenianos chegaram ao Haiti em 25 de junho e estão aqui há pouco mais de dois meses, mas a população ainda espera por resultados. Basta ver que a gangue dos 400 Mawozo controla várias áreas a poucos quilômetros da fronteira com a República Dominicana.
Se o país não receber a assistência de segurança prometida em breve, será muito difícil realizar eleições gerais em 2026, disse o primeiro-ministro transitório Garry Conille.
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