Como parte da iniciativa Pela paz e contra o fascismo convocada por Caracas, o encarregado de negócios de sua embaixada em Adis Abeba, Zael Fernández, fez um relato sobre as eleições realizadas em 28 de julho que declararam Maduro vencedor e as ações da extrema direita venezuelana para ignorar esse resultado.

Fernández mencionou o ataque cibernético contra o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que impediu suas operações de contagem de votos, a instigação de vandalismo (guarimbas) pelo candidato da oposição Edmundo González e pela desqualificada María Corina Machado para criar o caos no país sul-americano.

Esse apelo, lembrou o diplomata, trouxe consigo a queima de escolas, centros de saúde comunitários, empresas locais e a encenação de mortes supostamente nas mãos da Guarda Nacional Bolivariana. Essas mortes, esclareceu, foram desmentidas por vídeos nas redes sociais que mostravam como os supostos mortos estavam claramente vivos quando foram retirados do chão.

O Ministério Público da Venezuela, por meio de seu procurador-chefe, Tarek Wiliam Saab, tem revelado continuamente a prisão das pessoas envolvidas nesses atos violentos e criminosos, ligados a setores da extrema direita.

Diante da campanha montada pela mídia hegemônica internacional para tentar desacreditar o triunfo eleitoral de Maduro, o diplomata pediu aos presentes que se mantenham informados sobre a verdade e a reproduzam em seu ambiente.

Por sua vez, o embaixador designado da Nicarágua na Etiópia, Alí Waters, disse que seu país foi um dos primeiros a parabenizar o presidente venezuelano por sua reeleição para um novo mandato 2025-2031, bem como pelas sanções impostas pelo governo dos EUA durante os 25 anos da Revolução Bolivariana.

Waters comentou que Manágua conhece muito bem esse modus operandi também aplicado contra seu país e a Revolução Sandinista do presidente Daniel Ortega e da vice-presidente Rosario Murillo, razão pela qual expressou sua solidariedade e apoio à Venezuela neste momento.

Ele lembrou que o interesse de Washington na nação sul-americana se deve às suas riquezas naturais, como o petróleo, um interesse que não inclui o bem-estar da população e os programas sociais implementados nos últimos 25 anos graças a Hugo Chávez.

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