“O pico da inflação se soma a uma série de dados econômicos preocupantes: um déficit crescente, rebaixamento da classificação de crédito, uma redução no investimento e aumento dos custos de moradia”, disse.
A agência observou que, desde então, os investidores estrangeiros retiraram 50 bilhões de sekels (cerca de 13,6 bilhões de dólares) da Bolsa de Valores de Tel Aviv.
A situação lembra os dias que se seguiram à Guerra do Yom Kippur, em 1973, mas o governo formulou quatro planos de emergência para tentar salvar a economia, ao passo que hoje aqueles que nos lideram não estão à altura da tarefa, disse ele.
O Ynet criticou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Fazenda Bezalel Smotrich por “congelarem as discussões orçamentárias e emitirem mensagens calmantes imaginárias”.
O fracasso do governo israelense no campo econômico está se tornando um fato da vida, advertiu.
Há funcionários no gabinete que “não entendem a magnitude do perigo e outros que têm certeza de que, com a ajuda de Deus, demonstraremos vitória completa também na economia”, disse ele, referindo-se ao setor religioso da administração.
Os custos do conflito para a economia nacional são estimados em 88,4 bilhões de sekels (cerca de US$ 23,5 bilhões).
Apesar dos gastos e do déficit fiscal crescente, o The Times of Israel criticou recentemente a aliança de extrema direita no poder por usar “bilhões de sekels em fundos discricionários, disponibilizados aos aliados políticos de Netanyahu”.
O Banco de Israel estimou no mês passado que o produto interno bruto do país crescerá 1,5% neste ano e 4,2% no próximo, uma queda em relação às estimativas anteriores devido à agressão contra Gaza.
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