Sexta-feira, Março 14, 2025
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Terremotos no sul da Itália ameaçam Nápoles

Roma, 13 de mar (Prensa Latina) Os habitantes da cidade de Nápoles, no sul da Itália, estão hoje em alerta, após um terremoto de magnitude 4,4 na escala Richter, ocorrido às 01h25, horário local, seguido por um enxame sísmico com mais de 20 tremores secundários.

Um relatório do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), publicado esta quinta-feira na página web do jornal La Repubblica e de vários outros meios de comunicação locais, indica que o epicentro do maior terramoto se localizou a dois quilómetros de profundidade, no mar, a poucos metros da costa da Via Napoli, em Pozzuoli.

Ocorreu na zona dos Campos Flégreos, uma vasta caldeira vulcânica cuja maior parte está submersa, localizada a nove quilómetros a noroeste de Nápoles, na região sul da Campânia e, apesar do seu perigo, até agora não foram registradas vítimas mortais, apenas uma mulher ligeiramente ferida, nem danos materiais significativos.

Caracterizou-se por fortes acelerações, nunca antes registradas naquela localidade, uma vez que os sismógrafos estavam localizados na mesma zona monitorizando a zona em tempo real, recorde partilhado com o sismo de 20 de maio de 2024, que atingiu a mesma magnitude, segundo o presidente do INGV, Carlo Doglioni.

Porém, nesta ocasião foi observada uma maior intensificação da energia sísmica, efeito intimamente ligado ao fenómeno do bradismo, termo relacionado com a descida ou subida periódica do nível do solo, lenta para a escala de tempo humana, mas muito rápida para o tempo geológico.

Um comunicado divulgado esta manhã pela Presidência do Conselho de Ministros indica que a Chefe do Governo, Giorgia Meloni, “está constantemente a acompanhar a evolução da situação após o forte terramoto que afetou esta manhã a zona dos Campos Flégreos”.

Neste sentido, segundo esta fonte, o presidente mantém-se em estreito contacto com o ministro da Proteção Civil, Nello Musumeci, com o subsecretário da Presidência, Alfredo Mantovano, bem como com o chefe do Departamento de Proteção Civil, Fabio Ciciliano, no sentido de adoptar as ações necessárias para fazer face a esta situação.

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