O juiz Manuel Cabrera convocou a audiência de avaliação e preparação do julgamento contra Moreno, dois de seus irmãos, sua esposa e uma filha, acusados de suborno, informou o jornal El Universo.
De acordo com a tese inicial da promotoria, apresentada no ano passado, os 37 investigados inicialmente no caso formaram uma estrutura criminosa que arrecadou US$ 76 milhões em subornos da empresa chinesa Sinohydro, responsável pela construção da represa hidrelétrica Coca Codo Sinclair.
As alegações contra Moreno resultaram de uma investigação publicada em 2019 sobre um caso de corrupção que envolveu diretamente a empresa INA Investment Corporation, criada por seu irmão Edwin Moreno, que supostamente leva parte do nome das filhas do ex-chefe de Estado.
De acordo com a documentação registrada, essa empresa gerenciava contas no Balboa Bank, no Panamá, a partir das quais foram adquiridos objetos de luxo para um apartamento de Moreno em Genebra (Suíça).
Como parte das medidas cautelares ordenadas no caso Sinohydro, Lenín Moreno e sua esposa, Rocío González, devem se apresentar uma vez por mês à embaixada do Equador no Paraguai, onde residem desde janeiro de 2022.
lam/avr/glmv