A fim de prevenir surtos e evitar surtos da doença varíola dos macacos, a importação e o trânsito pela Armênia de todos os tipos de primatas e roedores vivos e mortos (para alimentação animal) estão proibidos, de acordo com uma declaração publicada pela agência Armenpress.
O veto, segundo a agência, permanecerá em vigor até que a Organização Mundial da Saúde (OMS) emita esclarecimentos.
Em 14 de agosto, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou a varíola do macaco uma “emergência de saúde pública de interesse internacional” devido ao aumento de casos de varíola do macaco em países africanos e sua disseminação para outros continentes.
A doença é causada por um ortopoxvírus (um gênero viral de poxvírus que inclui muitas espécies isoladas de mamíferos não humanos) e foi detectada pela primeira vez em humanos em 1970, no Congo. Atualmente, ela é considerada endêmica na África Central e Ocidental.
A varíola dos macacos pode ser transmitida entre animais e humanos com sintomas de febre, dor de cabeça e dores musculares, inchaço dos gânglios linfáticos, calafrios, exaustão, além de erupções cutâneas e pústulas nas mãos e no rosto.
A transmissão ocorre por meio de contato próximo com uma pessoa infectada, um animal portador ou objetos contaminados. Até o momento, neste ano, a OMS contabilizou mais de 15.600 casos de pacientes e 537 mortes, já mais do que o total do ano passado.
jha/gfa/bm