Ao discursar na cerimônia do mártir Mohammad Ali Hassan Kdouh, na cidade de Al-Ghandourieh, no sul do país, o parlamentar enfatizou que, se os ataques à Faixa de Gaza não cessarem, os confrontos e o estado de escalada continuarão em toda a região.
Sobre esse ponto, ele indicou que o objetivo de Israel é escapar da derrota que se abateu sobre ele, e “quanto aos americanos, eles querem garantir saídas seguras para seus aliados”.
Fayyad garantiu que o Hizbullah responderá a todas as agressões, assassinatos ou ataques israelenses, sejam eles grandes ou pequenos, da maneira apropriada, e está totalmente preparado para todos os cenários, incluindo um confronto abrangente.
Há um custo que qualquer sociedade paga para defender sua terra, liberdade, independência e soberania, e a liderança da Resistência está lidando com esse confronto com o inimigo e leva em conta muitas das circunstâncias que cercam a batalha nos níveis local, regional e internacional”, disse ele.
O membro do bloco Lealdade à Resistência no parlamento libanês disse que o Hizbullah não se move sob pressão populista, à luz dos comentários sobre a demora em responder ao assassinato do líder mártir Fouad Shukr, em 30 de julho, no subúrbio sul de Beirute.
A Resistência está lutando de acordo com seus próprios cálculos, não de acordo com o tempo dos americanos ou israelenses”, acrescentou.
A propósito, o representante enfatizou que, quando o Hizbullah se envolve em um confronto dessa magnitude e com todas essas dimensões estratégicas, ele escolhe o momento, o alvo e o contexto mais doloroso para o inimigo e mais benéfico para o eixo e o povo da Resistência.
Sobre esse ponto, Fayyad indicou que a intimidação praticada por vários lados, na forma de ameaças, declarações, posições ou exibição de navios de guerra e porta-aviões, não muda as posições e a liderança do Hizbullah.
Nesse sentido, ele afirmou que o movimento político e militar libanês continua comprometido com o apoio a Gaza e com a defesa do povo e dos interesses nacionais.
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