A agenda se estenderá até 29 de agosto e a revisão do progresso na implementação dos acordos bilaterais está prevista após a Cúpula de São Francisco entre os principais líderes de cada nação.
Segundo o lado asiático, uma das questões em cima da mesa será a posição em relação a Taiwan e à segurança estratégica.
Em particular, Beijing sublinhará que os Estados Unidos devem aderir ao princípio de “uma só China” e cumprir a sua promessa de não apoiar a “independência de Taiwan”.
Além disso, o lado asiático exigirá o fim da politização dos assuntos Econômicos e comerciais, bem como de medidas unilaterais que prejudicam os interesses nacionais.
Segundo a chancelaria daqui, Beijinh refutará as acusações dos Estados Unidos sobre a suposta ameaça à ordem internacional que a China representa.
Wang Yi e Jake Sullivan já realizaram três rondas de diálogo estratégico em Viena, Malta e Banguecoque, mas esta é a primeira vez em oito anos que um Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA viaja ao gigante asiático.
Desde a cimeira entre os presidentes Joe Biden e Xi Jinping em São Francisco, a China e os Estados Unidos estabeleceram mais de 20 mecanismos de diálogo e os dois lados mantiveram a comunicação entre as equipes de relações exteriores, finanças, aplicação da lei e alterações climáticas, bem como como os dois exércitos.
No entanto, Beijing acusou em diversas ocasiões Washington de continuar com as suas intenções de conter e reprimir o gigante asiático, pelo que os riscos para a relação bilateral continuam a aumentar.
Algumas vozes acreditam que devido ao crescente “défice de confiança” entre as duas nações e ao fim do mandato de Biden, a visita de Sullivan neste momento tem pouco valor.
No entanto, outros especialistas acreditam que a reunião com Wang Yi será uma comunicação extensa e estratégica, bem como uma oportunidade importante para as duas partes trocarem pontos de vista.
Em Novembro deste ano, a cimeira do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) 2024 e a cimeira dos líderes do G20 serão realizadas no Peru e no Brasil.
De acordo com relatos da mídia norte-americana, as autoridades estadunidenses revelaram que “tanto os líderes estadunidenses quanto os chineses provavelmente comparecerão”.
A este respeito, Wu Xinbo, reitor do Instituto de Estudos Internacionais da China, disse que não pode ser descartada a possibilidade de um encontro entre os presidentes dos dois países durante as atividades multilaterais destes eventos.
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