De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), a contração deveu-se ao fato de que o crescimento da força de trabalho no país foi menor do que a criação de novos empregos.
Por setor da economia, o maior aumento no emprego foi na administração pública (5,7%), seguido pela educação (4,0%) e pelo comércio (3,3%).
Em contrapartida, a oferta de mão de obra se contraiu nas comunicações (-7,1), nas atividades profissionais (-4,2) e na indústria (-1,8).
Como de costume, o desemprego é maior entre as mulheres, afetando 9,1 de cada 100 mulheres em idade ativa, enquanto entre os homens o indicador foi de 8,3 pontos.
Apesar da discreta diminuição do desemprego geral, houve um aumento na taxa de informalidade, que no período analisado atingiu 26,7%, com um aumento de 0,7 unidades em relação ao mesmo trimestre de 2023, disse o INE.
Pertencem a essa categoria os trabalhadores do comércio ambulante, do trabalho doméstico e de outras ocupações sem contrato legal, com jornada de trabalho irregular, renda inferior a um salário mínimo e fora do sistema de seguridade social.
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