Ao continuar facilitando a continuação da guerra de Israel em Gaza, os ministros do governo trabalhista de Keir Starmer correm o risco de serem vistos como cúmplices do massacre de palestinos em Gaza, afirmaram ativistas da paz britânicos, citados pelo jornal The Morning Star.
Imagens de palestinos retornando à cidade devastada de Khan Younis após a 22ª operação das forças sionistas parecem se repetir na margem oeste do rio Jordão, na Cisjordânia ocupada, disse o jornal.
No Conselho de Segurança da ONU, a China expressou seu alarme com a escalada maciça na Cisjordânia ocupada, onde as tropas israelenses já mataram centenas de palestinos e prenderam mais de 10.000 pessoas desde outubro passado, informa o jornal.
Gaza agora se tornou um inferno na terra. Não podemos permitir que a mesma catástrofe humanitária de Gaza aconteça na Cisjordânia ocupada, transformando-a em outro inferno, denunciou o diplomata chinês Geng Shuang, citado pelo The Morning Star.
Israel continua sua expansão ilegal, desafiando as várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU, disse ela na ocasião.
Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores britânico disse que o Reino Unido reconhece o direito de Israel de se defender contra ameaças à segurança, mas há preocupações sobre os métodos usados por Tel Aviv e relatos de vítimas civis e da destruição da infraestrutura em Gaza.
Desde 7 de outubro, os bombardeios aéreos, marítimos e terrestres das forças israelenses em Gaza já mataram cerca de 40.000 pessoas, a maioria civis, e destruíram milhares de casas, escolas, hospitais e até mesmo escritórios da ONU.
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