Escrito pelo jornalista e acadêmico Carlos Tromben e publicado pela editora Planeta, o texto tem como objetivo descobrir a verdade não contada sobre aqueles protestos populares, desencadeados pelo aumento do preço das passagens do metrô.

“Sexta-feira, 18 de outubro de 2019, parecia o primeiro dia de outro fim de semana normal de primavera, mas, em vez disso, foi o início de uma ruptura histórica para o Chile: naquele dia, milhões de pessoas saíram às ruas para protestar por mais justiça social e dignidade. ”, afirma a revisão.

A situação fez com que todas as forças políticas se unissem para desenhar uma nova constituição, um caminho cheio de promessas e esperanças, mas também de violência e repressão sem precedentes na nossa democracia, acrescenta a sinopse.

Os motins foram violentamente atacados pelas forças de segurança, deixando quase 30 mortos, milhares de feridos e mais de 400 com lesões oculares.

No livro Tromben reúne um grande número de depoimentos, entrevistas e trocas de informações entre protagonistas, personagens secundários e outras pessoas clandestinas que lhe permitem reconstruir um olhar inédito sobre aquela parte da história recente.

Sobre o mesmo tema, também é apresentado o título “Brigadas de Saúde, Memórias de Resistência e Solidariedade”. Desabafo, outubro de 2019”, das autoras e editoras Ana López Dietz e María Rosa Verdejo.

Este trabalho tem como objetivo contribuir para o reconhecimento daqueles que estiveram presentes nas ruas em situação de conflito e extrema violência política, apelando à ética profissional e humanitária.

A segunda edição da Feira da Democracia e dos Direitos Humanos, que decorre até domingo, reúne este ano cerca de 60 editoras nacionais e internacionais.

Os temas de debate são variados e vão desde o impacto social e político do futebol na América Latina, o golpe de Estado de 1973 no Chile e o neoliberalismo, até ao discurso de ódio, à desinformação, às notícias falsas, aos povos indígenas e à esquerda numa nova era.

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