Yépez criticou o Itamaraty equatoriano e qualificou de desajeitada a declaração emitida neste fim de semana por aquela pasta estatal, onde culpava o presidente Nicolás Maduro pela saída do opositor Edmundo González do país.
“Isso demonstra a inconsciência de Daniel Noboa e da ministra das Relações Exteriores, Gabriela Sommerfeld, que, depois de atacar uma embaixada, sequestrar um requerente de asilo e usar a justiça para perseguir seu próprio vice-presidente e opositores, envergonham a Venezuela”, disse o ex-funcionário em seu social rede.
Para Yépez, esta declaração carece da seriedade e do respeito necessários, afetando a credibilidade internacional do Equador.
O opositor González, da Venezuela, chegou neste domingo a Madri em um avião da Força Aérea Espanhola junto com sua esposa e autoridades daquele país.
A vice-presidente executiva venezuelana, Delcy Rodríguez, informou este sábado que o político da oposição abandonou o país com salvo-conduto concedido “em prol da tranquilidade e da paz política”, depois de passar “vários dias refugiando-se voluntariamente” na Embaixada de Espanha.
Por sua vez, o Procurador-Geral da Venezuela, Tarek William Saab, confirmou que o governo, liderado pelo presidente Nicolás Maduro, concordou com a diplomacia espanhola sobre a passagem segura para González deixar o país.
González possui um mandado de prisão por evadir três intimações emitidas pelo Ministério Público.
O objetivo destas chamadas era entrevistar o político sobre a sua participação nos planos desestabilizadores durante as eleições presidenciais de 28 de julho e nos dias seguintes.
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