A assinatura será realizada pelo presidente executivo da estatal Yacimientos de Litio Boliviano (YLB), Omar Alarcón, e pela representante legal da corporação Uranium One Group, Joint Stock Sucursal Bolivia, Larisa Lysova.
Segundo informações a que a Prensa Latina teve acesso, o acordo se chama Associação Acidental para o Desenvolvimento de uma Planta de EDL e Carbonatação desse metal no Salar de Uyuni, departamento de Potosí.
No dia 13 de dezembro de 2023, o Presidente Arce participou da assinatura do acordo para localização de uma Planta Piloto EDL em Uyuni, Potosí, com capacidade de produzir 14 mil toneladas anuais.
As corporações YLB e o Grupo Russo Uranium One selaram então o entendimento que prevê a construção da obra geradora daquele volume de produto em três fases.
“Esta assinatura de um acordo traduz-se em benefícios para o nosso país. A partir deste acordo temos a certeza que estes investimentos e o trabalho e a produção que serão gerados irão gerar maior desenvolvimento”, afirmou o dignitário.
Assegurou que o acordo ratifica “a forma e o modelo de produção e comercialização” que o Estado Plurinacional propõe a todas as empresas estrangeiras interessadas no lítio boliviano.
Arce afirmou que com este acordo a Bolívia ratificou “que estamos e participamos em absolutamente todos os pontos da cadeia de produção e comercialização do nosso lítio (…), porque isso é determinado pelo nosso modelo de negócio que explicamos aos diferentes países”.
O chefe de Estado destacou que este mineral atualmente “é privilegiado no mundo”, e a Bolívia possui um importante reserva que chega a 23 milhões de toneladas nas salinas de Uyuni, Pastos Grandes e Coipasa, localizadas nos departamentos de Potosí e Oruro, respectivamente.
Ao tomar posse, no dia 28 de agosto, como novo presidente da YLB, Ramos, entretanto, afirmou que na sua gestão irá envidar todos os esforços para que durante 2024 esta empresa estatal se torne um pilar fundamental da economia nacional.
“Com a implementação da extração direta de lítio, vejo a empresa consolidando a industrialização do lítio, esse é o desafio, ter as plantas já em funcionamento até 2024, que estejam estabilizadas na sua produção e capacidade como pilar fundamental da economia nacional” ele reiterou.
Antecipou que, posteriormente, realizará uma avaliação destes resultados para aplicar políticas adequadas para fortalecer as operações e a produção da YLB.
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