Aviões israelitas lançaram mísseis precisos contra um edifício civil numa zona densamente povoada da capital libanesa, dias depois dos ataques terroristas eletrônicos que deixaram mais de 30 mortos e mais de três mil feridos entre terça e quarta-feira.
Segundo reportagens da imprensa e vídeos compartilhados nas redes sociais, ambulâncias transportaram os feridos para hospitais para tratamento.
Este é o terceiro ataque aéreo das forças israelenses contra os subúrbios ao sul de Beirute desde o início da batalha da Inundação Palestina de Al-Aqsa em 7 de outubro.
A agressão israelense ocorre horas antes de uma sessão do Conselho de Segurança da ONU para tratar da situação no Líbano após a explosão de milhares de aparelhos eletrônicos em diversas regiões do país.
Neste contexto, o primeiro-ministro interino, Najib Mikati, apelou à necessidade de uma posição firme do Conselho de Segurança da ONU para travar a agressão israelita e a guerra tecnológica contra o Líbano.
Ao condenar o acto criminoso, Mikati enfatizou que a primeira responsabilidade neste contexto cabe à comunidade internacional, que deve dissuadir Israel da sua agressão.
Num discurso ontem sobre os acontecimentos recentes, o Secretário Geral da Resistência Libanesa (Hizbullah), Hassan Nasrallah, descreveu a operação terrorista de Israel como um ato de genocídio e massacre, o que equivale a uma declaração de guerra.
Nasrallah enfatizou a continuidade da frente de batalha até que cesse a agressão israelense contra Gaza, independentemente dos sacrifícios, consequências, possibilidades e horizontes.
Esta manhã, o Hezbollah disparou mais de 100 foguetes Katyusha contra quartéis israelenses no Golã sírio ocupado e na Galiléia, em resposta à agressão inimiga contra aldeias no sul.
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