Ao discursar na 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, o líder angolano reiterou a necessidade de pôr fim a essas medidas que ‘aumentam o sofrimento desses povos e dificultam enormemente o desenvolvimento econômico e social desses países’, sublinhou.
Lourenço iniciou seu discurso referindo-se ao preocupante contexto internacional, em que múltiplos conflitos em várias partes do mundo ameaçam a paz e a segurança, além de dificultar o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
Ele se referiu à urgência de reformar a ONU como instituição e, em particular, o Conselho de Segurança, cujo formato e composição atuais refletem um mundo que não existe mais.
Ele ressaltou a necessidade de dar voz aos países do sul global: África, América Latina, Oriente Médio e Sul da Ásia, e enfatizou que “o multilateralismo deve prevalecer como a única estrutura verdadeiramente capaz de salvaguardar os interesses comuns de toda a humanidade”.
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