A sede da ONU serviu como local para a assinatura do Acordo Geral de Cooperação Científica, Técnica, Educacional e Cultural entre os governos de Angola e do Panamá, que foi realizada pelos Ministros das Relações Exteriores Téte António e Javier Martínez Acha Vásquez, respectivamente.
O instrumento legal, que é válido por cinco anos e renovável, busca estabelecer a base geral para a promoção da cooperação nessas áreas.
Com El Salvador, Angola assinou um Memorando de Entendimento para um Mecanismo de Consulta Política, um documento que foi rubricado pela Vice-Ministra das Relações Exteriores de El Salvador, Adriana Maria Mira de Pereira, e pela Secretária de Estado das Relações Exteriores, Esmeralda Bravo Conde da Silva Mendonça.
O objetivo do instrumento é favorecer a troca de ideias entre os dois países para o fortalecimento da cooperação, da amizade e do respeito mútuo, disse o Ministério das Relações Exteriores de Angola.
A esses instrumentos foi acrescentado um importante acordo com a Zâmbia para a construção de uma infraestrutura ferroviária ligando os dois países, por meio do Corredor Lobito, em uma extensão de cerca de 800 quilômetros.
O Ministro dos Transportes de Angola, Ricardo D’Abreu, destacou a importância desse passo para o país e para a região, já que a rota para a Zâmbia estava faltando no Corredor, para completar a conexão com o centro da região e especialmente com o Copperbelt, onde se encontram minerais estratégicos para a transição energética.
A Zâmbia assumirá a maior parte dos 800 quilômetros de infraestrutura, com mais de 500 quilômetros do seu lado, em comparação com cerca de 280 quilômetros do lado angolano, explicou D’ÖAbreu.
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