De acordo com o programa, o pontífice pretende discutir o papel que deseja desempenhar no mundo em um futuro próximo em termos de acolhimento e solidariedade entre as nações, revelou Matteo Bruni, diretor do serviço de imprensa da Santa Sé, há alguns dias.
Mas essas intenções ficaram em segundo plano, pelo menos nesse primeiro dia, quando vários oradores anfitriões basearam seus discursos em críticas à instituição religiosa.
Em resposta, o Papa Francisco disse em um discurso às autoridades que o abuso infantil “é a vergonha e a humilhação da Igreja”.
Outro discurso contundente foi proferido pelo rei Felipe, que exigiu um trabalho “incansável” para expiar os crimes e ajudar as vítimas a se recuperarem.
Francisco chegou aqui vindo de Luxemburgo, onde foi recebido no aeroporto de Findel pelo Grão-Duque Henri, pela Grã-Duquesa Maria Theresa e pelo Primeiro-Ministro Luc Frieden.
Antes de chegar ao Grão-Ducado, o Papa descreveu a “terrível escalada” no Líbano como “inaceitável” e pediu à comunidade internacional que faça o possível para impedi-la.
De acordo com a Santa Sé, a paz será um dos principais temas dos sete discursos que Francisco fará durante a viagem.
Uma palavra “em memória dos países que desejaram fortemente e trabalharam para criar as condições de paz após o sofrimento sofrido durante a guerra, justamente quando o continente corre o risco de ser arrastado de volta ao conflito”, disse o porta-voz Matteo Bruni.
O porta-voz mencionou detalhes da viagem de quatro dias, que incluirá “em várias ocasiões” reuniões com algumas autoridades da UE e instituições relacionadas.
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