O ex-militar foi condenado pelos crimes de privação de liberdade, abuso de autoridade contra os detidos e lesões graves.

Esses crimes foram cometidos no centro clandestino de La Tablada, que era comandado pelo Órgão Coordenador de Operações Antissubversivas (OCOA) da ditadura que reinava no Uruguai.

Uyterhoeven foi identificado por várias vítimas de terrorismo de Estado que testemunharam no caso como um dos repressores de La Tablada, onde cerca de 250 pessoas foram torturadas entre 1977 e 1983.

Três dos quatro detentos desaparecidos, cujos restos mortais foram encontrados no terreno do Batalhão 14 do Exército no departamento de Canelones, morreram sob tortura nesse centro clandestino.

A queixa foi apresentada em 2011 por violações de direitos humanos contra vários membros do Partido Comunista do Uruguai.

Uyterhoeven foi condenado em setembro de 2021 à prisão pelos mesmos crimes, portanto, os anos de prisão preventiva que ele vem cumprindo desde então serão deduzidos de sua sentença.

Ele está em prisão preventiva desde então. Uyterhoeven também está sendo investigado no caso de abuso sexual contra 28 prisioneiros políticos e em outro caso que investiga os desaparecimentos de Felix Ortiz, Omar Paitta e Miguel Mato, também vítimas de La Tablada.

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