De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os fatores de risco comportamentais mais importantes para doenças cardíacas e derrames são alimentação pouco saudável, sedentarismo, uso de tabaco e uso nocivo de bebidas alcoólicas.
“Está demonstrado que abandonar o consumo de tabaco, reduzir o consumo de sal e aumentar o consumo de frutas e vegetais, realizar atividade física regular e não consumir bebidas alcoólicas com consequências nocivas reduzem o risco de sofrer de doenças cardiovasculares”, refere a entidade de saúde.
Hoje, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo e o número aumentará para 23 milhões no ano de 2030. Por isso, indica a OMS, é necessário evitar distúrbios como sobrepeso e obesidade para evitar riscos aumentados de ataque cardíaco , acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e outras complicações.
Para isso, os especialistas defendem constantemente evitar o sedentarismo, que se tornou um fator de risco cardiovascular com impacto tão significativo quanto o tabagismo ou o colesterol elevado.
“Diante dessas condições, é importante incorporar pelo menos 150 minutos de exercícios moderados por semana, ou seja, cerca de 20 minutos por dia. O exercício reduz a pressão arterial e os níveis de colesterol, o que ajuda a controlar a glicemia, manter o peso, melhorar capacidade pulmonar e eficiência cardíaca, além de potencializar mecanismos anti-inflamatórios e imunológicos”, recomendam os especialistas.
Os dados da organização alertam ainda que estas condições agrupam uma série de doenças do coração, bem como dos vasos sanguíneos: doenças coronárias, acidentes vasculares cerebrais e doenças cardíacas reumáticas que causam quatro em cada cinco mortes e um terço delas são prematuras (isto é, pessoas com menos de 70 anos de idade).
O Dia Mundial do Coração é uma iniciativa global promovida pela Federação Mundial do Coração que é comemorado todo dia 29 de setembro e representa uma oportunidade para falar sobre a importância de reduzir os fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, que influenciam principalmente em pessoas com mais de 45 anos de idade.
Este ano, a campanha apela a que cada país desenvolva estratégias nacionais para combater estas doenças.
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