Por Carmem Esquivel
Em declarações à Prensa Latina, o médico formado em Havana lembrou que desde 1962 diferentes administrações norte-americanas mantêm este cerco Econômico, comercial e financeiro que nada mais procura – e o disseram abertamente – do que minar a vida normal dos cubanos.
Durante uma actividade do Movimento de Solidariedade realizada na sede da Central Unitária dos Trabalhadores, Lagos denunciou também os danos causados à ilha pela inclusão na lista espúria de alegados patrocinadores do terrorismo.
A incorporação nesta lista arbitrária agrava ainda mais o bloqueio, pois afecta as operações do sector bancário e financeiro, o comércio, a aquisição de energia e o acesso ao crédito.
Todas essas questões serão analisadas no XXVIII Encontro Nacional de Solidariedade com Cuba que acontecerá nos dias 29 e 30 de novembro na cidade de Valdivia, declarou o médico.
Foi precisamente para aquela cidade do sul que a nascente Revolução Cubana enviou o seu primeiro contingente de profissionais de saúde em 1960, quando foi devastada pelo pior terramoto da história do Chile.
Lagos também se referiu à campanha Coloque seu grão de amor por Cuba, da qual participam a fundação Gladys Marín, a organização de graduados da Escola Latino-Americana de Medicina e o movimento de solidariedade, entre outros.
Isto é uma demonstração de afeto, consistente com a Revolução Cubana, disse ele.
O presidente da Coordenadora recordou os versos do Herói Nacional José Martí quando disse que “quero lançar a minha sorte com os pobres da terra” para exemplificar o compromisso de manter o apoio ao povo e ao governo de Cuba.
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