Durante os três dias do evento chegaram à capital vários grupos procedentes de comunidades distantes e de difícil acesso, de um total de 83 autores com 42 trabalhos, o maior número de todas as brigadas da maior ilha caribenha do mundo.

Organizado pela Unidade Central de Cooperação Médica Cubana, que comemora seu 40º aniversário nesta quinta-feira, o evento é uma oportunidade para abordar questões enfrentadas pelos médicos em seu trabalho diário e que exigem uma análise detalhada e profunda.

No primeiro dia, os profissionais Guillermo Triana e Ana Luisa Quevedo destacaram a caracterização da dengue no departamento de Baja Verapaz, nos anos de 2022 e 2023.

Também do mesmo departamento, o Dr. Arsenio Hermes Sablón realizou uma intervenção educativa para pacientes diabéticos sobre os cuidados com sua doença, Salacuim.

No lugar de fundação da colaboração cubana nesse território centro-americano, o município de Santa Catarina La Tinta, Alta Verapaz, o profissional Jesús Manuel León avaliou a Atenção integral ao parto e ao puerpério.

De Izabal, o especialista Uvisleidis Blanco destacou a intervenção educacional sobre fatores de risco para pré-eclâmpsia e complicações em mulheres em idade fértil.

Outros especificaram a intervenção educacional sobre planejamento familiar, papiloma humano, incidência de tuberculose, pacientes com uso de câmaras hiperbáricas ou malformações congênitas em crianças de até 12 anos de idade.

As médicas Yordanys Remón Sánchez e María Mercedes Gutiérrez descreveram o comportamento clínico-epidemiológico da catarata em pacientes operados.

Da mesma forma, a cirurgia de catarata e seus resultados na escala de visão e fórmula refrativa, por Iraldo Arévalo, Yaneikis González e Lilia Mirelis Fonseca.

As apresentações contaram com a presença e o apoio do embaixador cubano na terra do quetzal, Nazario Fernández; da coordenadora da brigada, Mariheta Cutiño; e de autoridades responsáveis pela pasta da saúde desse país.

Escuintla, Jalapa, Jutiapa, Nebaj, Poptún, Huehuetenango, Quetzaltenango, San Juan Sacatepéquez, San Marcos, San Pedro, Santa Rosa, Suchitepéquez, Petén, Sayaxché, Totonicapán, Uspantán e Zacapa foram alguns dos locais representados.

Eles conhecem os passos dos médicos cubanos por vilarejos e comunidades remotas, onde se adaptam às altitudes, à poeira, aos tremores, ao frio intenso ou ao calor extremo, bem como aos diferentes idiomas e costumes.

Eles também dedicam horas e esforços à pesquisa e têm todos os motivos para comemorar 40 anos de compromisso com a saúde de todas as pessoas que precisam deles.

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