“I name you” é o slogan da campanha, que consiste em dar a conhecer durante 24 horas quem são os menores vítimas do genocídio perpetrado por Telavive.
“Esta é uma iniciativa que surgiu da coordenação de vizinhos do bairro de Ñuñoa para tornar visível o que está a acontecer na Palestina e deixar de falar das vítimas como se fossem números”, disse Álvaro Pardo, membro do grupo, à Prensa Latina.
Pardo denunciou a terrível situação em Gaza, um território muito mais pequeno do que a capital chilena, onde vivem cerca de 2 milhões de pessoas, que está sob bombardeamento permanente e cujo número de mortos ronda os 42 mil.
A homenagem teve início na sexta-feira às 15h00 (hora local) e prolongar-se-á até esta tarde.
“A ideia é que as pessoas compreendam o que está a acontecer, porque a única forma de acabar com este horror é que todas as pessoas do mundo e os governos digam: isto tem de acabar”, afirmou.
Pardo afirmou que o conflito no Médio Oriente está a alastrar e que Israel não tem intenção de parar.
“O drama que o povo palestiniano está a viver é um drama de toda a humanidade”, afirmou.
O ativista apelou ao Chile e ao mundo para que se mobilizem em prol da paz e ponham termo a esta barbárie.
Está prevista para hoje uma manifestação de solidariedade com a Palestina, que terá início no Centro Gabriela Mistral, passará pelo Palácio de La Moneda e terminará na Plaza de los Heroes.
A marcha ao longo da Avenida Alameda é organizada pelo Comité de Coordenação para a Palestina por ocasião da comemoração, a 7 de outubro, do primeiro aniversário do genocídio israelita contra o povo palestiniano.
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