Em declarações à Prensa Latina por ocasião do 57º aniversário do assassinato do Guerrilha Heroico, o mais jovem dos Guevara de la Serna afirmou que cada bandeira que aparece com seu rosto é um sinal de que seu pensamento e exemplo ainda são válidos.
Foi o seu corpo que desapareceu, mas tudo o que ele escreveu, o que disse e fez, está aqui, afirmou.
Além disso, destacou que a melhor forma de homenageá-lo é lutando.
Este é um momento muito difícil. Existem diferentes formas de luta e em cada circunstância uma ou outra pode ser utilizada. Esta é a melhor homenagem: nunca desista ou aceite que as coisas acontecem só porque sim. Tudo tem uma razão e sempre há alguém que cuida disso. Então, temos que agir em relação a isso, indicou.
Além disso, considerou essencial levar o pensamento e a obra de Che aos jovens, especialmente num mundo marcado pelo avanço das novas tecnologias, das redes sociais e da Internet.
Temos de aprender e trabalhar com os jovens para confrontar aqueles que procuram manter o status quo ou piorar a situação, disse ele.
Por outro lado, afirmou que os laços entre Cuba e Argentina nunca serão rompidos, “por mais que mude o governo aqui”.
A relação entre os nossos povos será sempre boa, comentou.
Durante os últimos dias, diversas iniciativas aconteceram nesta capital para destacar o legado de um renomado lutador, incluindo um debate na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires.
Também está exposta na embaixada de Cuba a exposição Quando Ernesto sonhou com Che, que propõe um percurso, através de fotos, documentos e testemunhos, pelo caminho percorrido pelo destacado revolucionário.
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