De acordo com o Ministério das Relações Exteriores e Cooperação Internacional de Honduras, Reina fez as observações ao discursar na quadragésima sessão da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), que está sendo realizada até amanhã no Peru.
O chefe da diplomacia hondurenha expressou que, do ponto de vista de seu país, o pacto representa uma nova oportunidade para construir um caminho comum rumo a um desenvolvimento inclusivo, resiliente e sustentável.
Referindo-se às ações de seu governo, Reina comentou que o executivo está concentrado em melhorar as condições de vida da população hondurenha, reduzir as desigualdades e garantir que os cidadãos tenham acesso a direitos fundamentais como educação, saúde, emprego decente e segurança alimentar.
Ele se referiu à mudança climática e disse que, para Honduras, essa não é uma ameaça abstrata, mas uma realidade diária que afeta a economia nacional.
A esse respeito, ele mencionou as emissões de gás nessa nação centro-americana e afirmou que elas são insignificantes em comparação com outros grandes emissores, o que os obriga a pagar um preço altamente desproporcional pelo aquecimento global.
“O financiamento para adaptação e mitigação deve ser acessível e suficiente para permitir que países como o meu implementem seus próprios planos de contingência e ação climática”, enfatizou.
Por outro lado, ele pediu uma revisão do sistema internacional de cooperação financeira a fim de alcançar maior abrangência e entender as realidades dos países soberanos sem qualquer tipo de imposição.
“Estamos firmemente convencidos de que o mundo de hoje exige, sem dúvida, um compromisso renovado com os princípios do multilateralismo, solidariedade, justiça e equidade”, disse o Ministro das Relações Exteriores.
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