Ambas as forças uniformizadas operarão nas províncias de Kivu do Norte e Ituri, no leste da RDC, onde o grupo, associado ao Estado Islâmico, está ativo. Após vários dias de avaliação de suas atividades conjuntas, que tiveram início em 30 de novembro de 2021, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da RDC, general Christian Tshiwewe Songesa, afirmou que os dois exércitos parceiros estão determinados a pôr fim aos abusos das ADF e a pacificar essa parte do país.
As províncias de Ituri e Kivu do Norte vêm enfrentando há vários anos o ativismo desses rebeldes, que frequentemente atacam populações civis à noite, matando pessoas, queimando casas e saqueando vilarejos e hospitais.
De acordo com um relatório da Missão de Estabilização das Nações Unidas na RDC (Monusco), 272 mortes de civis foram atribuídas a esse grupo somente em junho.
O terror causado por seus ataques frequentemente provoca o deslocamento da população, bem como o abandono de áreas agrícolas, já que outra prática comum é o assassinato no meio dos campos ou o sequestro de pessoas.
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