Jorge Gómez, chefe da Direção de Saúde Vegetal do Ministério, excluiu a possibilidade de um surto “fora do normal” no país e garantiu que, tendo em conta o alerta emitido a 9 de outubro, a situação está a ser constantemente monitorizada.
Estamos a pulverizar nos locais onde detectámos a praga”, acrescentou, mencionando o vulcão Las Víboras, localizado no departamento de Jutiapa, e em Petén, como sendo os de maior interesse.
O funcionário do MAGA considerou que as populações do gafanhoto centro-americano na Guatemala são baixas e que estão a trabalhar para evitar um aumento.
Explicou que existem dois tipos no país, uma variedade que causa danos e outra chamada Tropidacris dux, que está regularmente presente nas florestas, sem as afetar.
Há um grave surto de gafanhotos centro-americanos em Honduras, disse Gómez, conforme citado pelo jornal local Prensa Libre.
Ele destacou que as secas nas Honduras, país vizinho, contribuíram para a explosão da praga ancestral (que tem atormentado as plantações da região durante séculos).
A praga pode atacar cereais básicos e afetar mais de 400 espécies de plantas, de acordo com relatórios da Organização Internacional de Saúde Animal e Vegetal, com sede em El Salvador.
No alerta emitido há alguns dias, a agência pediu aos agricultores, governos e ministérios da agricultura que se preparassem com ferramentas biológicas e agro-ecológicas.
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