A medida afetará as atividades nas escolas de ensino médio em todo o país e tem o apoio da central sindical PIT-CNT e a rejeição das autoridades e dos atores governamentais.
Os professores reunidos na Fenapes denunciaram cortes nos centros educacionais e os efeitos sobre a estabilidade no emprego.
“Essa é uma greve política cujos motivos expressam nossa rejeição ao projeto ideológico que a coalizão governista está realizando no campo da educação”, disse o vice-presidente da Fenapes, José Olivera.
Ele acrescentou que o viés político “tem a ver com dizer aos alunos e às famílias que seu direito à educação está sendo sistematicamente violado”.
O PIT-CNT decidiu aderir à demanda e anunciou uma mobilização na quarta-feira no centro da capital.
A Confederação dos Sindicatos Industriais e o Sindicato Único da Construção (Sunca) também anunciaram paralisações nesse dia.
Por sua vez, o candidato à vice-presidência do Partido Colorado, Robert Silva, ex-diretor da Administração Nacional de Educação Pública, considerou isso como um “ataque político partidário” na reta final da campanha para as eleições de 27 de outubro.
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