O portal UOL indica que ajuda de técnicos de outros países começou a chegar nesta segunda-feira à gigante sul-americana.
Profissionais do Chile e da Argentina iniciaram os trabalhos na véspera, segundo informou a entidade ao UOL. Os da Itália e da Espanha devem começar nesta terça-feira.
No total, são 65 especialistas que vieram reforçar a equipe da Enel, que também recebeu atendimento de seus distribuidores no país.
Grupos que atuam em bases no Rio de Janeiro e no estado do Ceará (Nordeste) também foram chamados e chegaram a São Paulo no fim de semana.
Com o auxílio, são 2,9 mil técnicos trabalhando para solucionar o problema da rede elétrica da capital paulista e região metropolitana.
Cerca de 340 mil clientes ainda estavam sem eletricidade até as 18h30, horário local, de segunda-feira, três dias após o corte de energia.
Até agora, 1,7 milhão de residências tiveram a energia restaurada, segundo a empresa.
O valor corresponde aos pontos de instalação, pois como podem morar vários moradores em cada casa, o número de pessoas afetadas pode ser bem maior.
Segundo a Enel, partes inteiras da rede foram danificadas e será necessário reconstruir, substituir postes, transformadores e outros dispositivos.
Dois helicópteros são usados para identificar falhas em locais de difícil acesso.
A chuva e o vendaval atingiram a Grande São Paulo na noite desta sexta-feira e as regiões oeste e sul da capital foram as mais afetadas, além dos municípios de Carapicuíba, Taboão da Serra, Cotia, Osasco e Barueri.
Diante dos fatos, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comentou que a falta de planejamento urbano na área de concessão da Enel-SP “beirava a estupidez”.
Por sua vez, o ministro Vinícius Carvalho, da Controladoria-Geral da União, indicou que a Agência Nacional de Energia Elétrica abrirá uma ação contra a Enel. Isso poderia, em tese, resultar na expiração da concessão.
Porém, Carvalho enfatizou que esta é uma possibilidade remota e o processo administrativo seguirá os prazos estabelecidos pela legislação do setor.
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