Há eventos que demonstram como a ameaça cibernética pode ser real e perigosa para qualquer país, disse o presidente em um seminário focado em discutir os desafios impostos pela inteligência artificial (IA) e outras tecnologias emergentes.
Ele ressaltou que esse território centro-americano tem experimentado o uso de bot farms e netcenters para intimidar aqueles que lutam por justiça e transparência, bem como para semear dúvidas sobre o processo eleitoral.
No evento, organizado pelo Instituto Nacional de Estudos Estratégicos de Segurança, Arévalo considerou que, apesar do progresso feito na luta contra a impunidade e a corrupção, a Guatemala continua a enfrentar desafios significativos nessa área.
As estruturas de impunidade ainda estão ativas, o acesso à justiça ainda é limitado e nosso sistema de proteção ainda é fraco, disse o político de 66 anos.
A falta de vontade política das administrações anteriores impediu a transformação do Estado, o que levou à incapacidade de lidar efetivamente com a violência criminal e o uso do aparato estatal para reprimir a dissidência, descreveu ele.
Diante desse cenário, ele refletiu que não se trata apenas de modernizar os serviços públicos por meio da digitalização, mas também de proteger esses sistemas contra possíveis ataques.
Ele mencionou hacks, desinformação em massa, deep fakes (notícias falsas) e manipulação por meio de mídias sociais e plataformas digitais.
Sob o título Perspectiva, IA e segurança cibernética: desafio de segurança global, ele pediu que os especialistas desenvolvessem uma compreensão mais profunda dessas questões.
Ele pediu uma avaliação de como as tecnologias estão sendo usadas por grupos criminosos e para encontrar maneiras de lidar com elas de forma eficaz.
A sessão de dois dias está sendo assistida por especialistas locais e internacionais em busca de melhores práticas para fortalecer a defesa cibernética do país.
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