A reunião dos chefes de estado e de governo dos estados membros se estenderá até 23 de outubro em Kazan.
“Este ano marca o início da ‘Grande Cooperação do Brics’ e será a primeira reunião após a expansão do grupo, que atraiu a atenção internacional”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian.
De acordo com o porta-voz, desde sua criação, o grupo manteve um espírito de abertura e inclusão, ao mesmo tempo em que promoveu a cooperação e o benefício mútuo com o objetivo de defender o multilateralismo e se tornar uma força positiva, estável e construtiva nos assuntos globais.
Lin Jian explicou que, na Cúpula, o Presidente Xi manterá um diálogo com os líderes dos outros países sobre a atual situação internacional, a cooperação prática entre os Brics, o desenvolvimento do mecanismo do grupo e outras questões de interesse comum.
“A China está pronta para trabalhar em conjunto com todos para garantir o sucesso da ‘Cooperação do Grande Brics’, inaugurando uma nova era de autossuficiência conjunta para o Sul Global e contribuindo para a paz e o desenvolvimento mundiais”, enfatizou.
De acordo com o conselheiro presidencial russo Yuri Ushakov, a reunião de Kazan será a mais representativa da história da parceria, com a participação esperada de delegações de mais de 30 países.
Também participarão do evento o secretário-geral da ONU, António Guterres, bem como os chefes da Organização de Cooperação de Xangai, da Comunidade de Estados Independentes, da União Econômica Eurasiática, do Estado da União e a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff.
Além do Brasil, da Rússia, da Índia, da China e da África do Sul, aos quais o grupo deve sua sigla, o BRICS agora também inclui o Egito, a Etiópia, o Irã, os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita.
mpm/idm/bm