Intimidantes para alguns e atraentes para outros, os trabalhos também feitos com papelão, madeira e penas, raramente passam despercebidos a quem visita a cidade nesta época do ano, marcada pela comemoração do Dia dos Mortos no início de novembro.
Os alebrijes monumentais chegaram à Reforma no passado sábado, depois de um desfile que começou no Zócalo central, e ficarão expostos até ao dia 3 em ambos os pavimentos da estrada a infinidade de coisa entre as rotundas do Anjo da Independência e de Diana a Caçadora.
É uma exposição em comemoração ao Dia dos Mortos, confirma Teresa Márquez, moradora desta cidade, à Prensa Latina, comentando a festa em homenagem aos falecidos, para quem os mexicanos fazem oferendas e enfeitam altares com flores de calêndula, papel picado e pratos que preferiram na vida.
Embora Márquez e outros nascidos aqui admirem há anos a tradicional exibição de alebrijes, eles voltam à Reforma repetidas vezes em meio a um espírito festivo contagiante que também seduz os visitantes estrangeiros.
Segundo o Ministério da Cultura do governo local, as mais de 180 obras expostas nesta ocasião, também concorrentes a um concurso, surgiram da engenhosidade de artesãos desta capital, o Estado do México, e de outras entidades como Guerrero, Guanajuato, Hidalgo, Jalisco, Morelos, Tlaxcala e San Luis Potosí.
A origem das criaturas, dotadas de cores fascinantes e por vezes misturando carrosséis e jacarés, dragões e raposas, onças e morcegos, ou mostrando um urso com bico de pássaro e livro aberto, são atribuídas ao artesão Pedro Linares, nascido no início do século XX. século na Cidade do México.
Certa vez, quando adoeceu, Linares sonhou com estranhos seres híbridos. Dizem que quando recuperou a saúde tentou trazer à realidade o que lembrava e criou as primeiras figuras, o patrimônio cultural da populosa cidade.
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