O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, fez as observações em resposta a um relatório recente da Agência Internacional de Energia (AIE), destacando o papel de liderança do país no desenvolvimento de veículos elétricos.
“Na última década, mais de metade do aumento da geração de energia na China veio de fontes limpas e mais de 40 por cento da capacidade instalada de energia renovável no mundo corresponde à China”, observou.
Mencionou que a nação asiática reduziu as suas emissões de dióxido de carbono em aproximadamente três bilhões de toneladas. Além disso, Beijing “cooperou com mais de 100 países e regiões em projetos de energia verde, construiu uma série de projetos emblemáticos de energia hidrelétrica, fotovoltaica e eólica nos países em desenvolvimento, e não constrói mais novos projetos de energia a carvão no exterior”, destacou.
Lin Jian respondeu às críticas de alguns meios de comunicação que descreveram o plano nacional de transição energética como conservador.
Segundo o porta-voz, o país está a promover estas mudanças de acordo com as suas condições nacionais e o seu estágio de desenvolvimento, num equilíbrio entre o crescimento económico e o progresso em direção às energias limpas.
“No entanto, a transição energética global exige esforços conjuntos de todos os países, especialmente dos mais desenvolvidos, que devem cumprir os seus compromissos e criar condições favoráveis à cooperação internacional em energia verde”, indicou.
O Diretor Executivo da IEA, Fatih Birol, disse que quase todas as histórias sobre energia no mundo hoje vêm desta nação.
Os documentos desta organização intitulados “World Energy Outlook” e “Renewable Energy Report 2024” sublinharam que o mercado mundial de energia está a entrar na “era do poder” liderada pela China.
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