“Reiteramos o nosso firme apoio ao povo cubano, esperando que medidas sejam tomadas e que Cuba seja excluída da lista de países patrocinadores do terrorismo”, disse o chanceler numa sessão dos BRICS+ realizada esta quinta-feira na cidade russa de Cazã.
O alto diplomata enfatizou que a inclusão de Cuba nesta lista é ilegal e injusta.
Segundo Vieira, o Ocidente está a fazer tudo “para agravar a situação, tanto a nível económico como no domínio da saúde”.
No seu discurso na 79.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, declarou que considera “injustificável” manter Cuba na lista dos países que promovem o terrorismo.
Mais de cinquenta governos em todo o mundo rejeitaram a inclusão de Cuba na lista unilateral do Departamento de Estado dos Estados Unidos e aderiram movimentos, organizações, instituições, ativistas e personalidades internacionais.
Entre as entidades que reiteraram esse pedido estão a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos e a Duma Estatal Russa (Câmara Baixa do Parlamento).
A XVI Cúpula do grupo Brics é realizada em Kazan, capital da república russa do Tartaristão, de 22 a 24 de outubro.
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